sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Decisões sobre avaliação do desempenho e apoio na solução

OSVALDO ELIAS FARAH, MARLY CAVALCANTI, LUCIANA PASSOS MARCONDES. Empreendedorismo Estratégico – Criação e gestão de pequenas empresas. Austrália, Brasil, Japão, México, Cingapura, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos: Editora Cengage Learning, 2008.

Síntese da Parte 4 – Capítulos 11e 12 – Decisões sobre Avaliação do Desempenho e Apoio na solução de Conflitos e Pressões.

Nesses capítulos a preocupação não está na constituição (nascimento e estruturação) do novo negócio, mas permitir ao empreendedor responder às seguintes perguntas:
- valeu a pena deixar de ser empregado para se tornar empresário?
- a remuneração proporcionada pelo novo negócio compensa a perda de horas de lazer nos fins de semana?
- minha empresa não vai como eu imaginava. E agora?

Resumo dos capítulos 11 e 12Antes mesmo de iniciar um negócio é importante para o empreendedor obter um ferramental que juntamente com outras formas de avaliação para obter os resultados financeiros, que em certos momentos medem o crescimento e a sobrevivência da organização.
A elaboração do diagnóstico empresarial vem ao encontro da necessidade de se obterem dados para a tomada de decisão, são estes:
- Demonstrativos financeiros extraídos de dados contábeis para verificação se o preçoi de venda praticado foi suficiente para cobrir os custos e as despesas.
Com a maturidade das empresas, surgirão problemas importantes que merecerão atenção especial, como dependência de um cliente principal, um único fornecedor, modificações no mercado do produto, alterações no mercado de insumos, política de vendas e empresas familiares (veja matéria abaixo).


Resumo da matéria jornalística:
NEGÓCIOS EM FAMÍLIA: Revista Gestão & Negócios – Editora Escala nº 24, Março/2008 página 44, por Sheyla Pereira.
Controle financeiro – O gerente geral Luiz Gustavo Tatagiba, filho de Eufrásio Tatagiba, fundador da Eufrásio Autopeças afirma que é necessário fazer a separação do lado pessoal e profissional, principalmente quando se fala em finanças. Para ele é importante um bom controle dos gastos e uma adequada distribuição de lucros para os sócios. “ A transparência e a sobriedade da administração nos investimentos e contabilização de gastos da empresa são fundamentais”, acredita.
Para o advogado e sócio da Werner & Associados Consultores, René Werner, os familiares devem viver com dividendos e nunca usar o caixa da empresa para uso pessoal. “As melhores práticas de governança familiar indicam que, para manter o negócio saudável, é fundamental que as contas sejam totalmente separadas, com uma contabilidade diferenciada
.

Resumo da matéria baseada no livro:
De acordo com as explicações dos autores o controle não é só importante para empresas de grupos familiares, mas como um diagnóstico empresarial, sendo que este serve para obter dados para a tomada de decisão. Uma das melhores maneiras de detectar problemas na composição do preço de venda e a porcentagem cobrada pelas instituições financeiras é a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), em que estão descritas as receitas, os custos, as despesas e o resultado do exercício.
Em uma empresa familiar, os sócios-fundadores ou seus sucessores são os responsáveis diretos pela gestão ou exercem influências predominantes na administração do negócio. O crescimento de uma empresa, a partir de certo momento, exige descentralização do processo decisório e delegação de poderes.
Sendo assim as empresas devem contratar consultorias, auditorias independentes, buscando apoio empresarial, pois muitas vezes não conseguimos enxergar os problemas advindos dos vários conflitos e pressões que estão “diante do nosso nariz”.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Administração Econômica-Financeira e Aspectos Gerais de Empresas.

OSVALDO ELIAS FARAH, MARLY CAVALCANTI, LUCIANA PASSOS MARCONDES. Empreendedorismo Estratégico – Criação e gestão de pequenas empresas. Austrália, Brasil, Japão, México, Cingapura, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos: Editora Cengage Learning, 2008.
Síntese
Parte 3 – Capítulos 9 e 10 – Administração Econômica-Financeira e Aspectos Gerais de Empresas.

No capítulo 9 os autores apresentam uma abordagem sobre o tratamento econômico-financeiro a se aplicado em pequenas empresas visando contribuir para sua bem-sucedida gestão.
No capítulo 10 vamos abordar os aspectos gerais na constituição e legalização de empresas, a partir do novo Código Civil Brasileiro, aprovado pel lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que teve vigência a partir de 11 de janeiro de 2003.
Palavras chaves: planejamento, negócio, receita e despesa, fluxo de caixa, código civil, sociedade, documentos

Resumo dos capítulos 10 e 11 –Administração Econômica-Financeira e Aspectos Gerais de Empresas. (páginas 151 a 222)
A abordagem econômico-financeira está sujeita a aspectos macroeconômicos, que extrapolam os limites da empresa. Uma análise sistemática de cenários que envolvem a empresa a médio e longo prazo são exigidas pela necessidade da administraçlão estratégica, para prevenir situações inesperadas e assim permitir uma ação de correção de rumo do empreendedor como de toda a empresa. Apresenta um triângulo fundamental de gestão de negócios, a partir dos seguintes fatores: capital de oportunidade, conhecimento e empreendedorismo, denominado Triângulo de Colenci Jr. (1992)
À condição que possibilita a empresa ou ao indivíduo uma condição de competir com certo grau de vantagem sobre seus concorrentes dá-se o nome de competitividade sistêmica, que poderá ser verificada em um ou vários componentes ou características da empresa ou do indivíduo. Já a competitividade empresarial, se verifica quando a empresa pode oferecer o melhor produto, o melhor preço ou o melhor serviço.
Quanto ao Planejamento Financeiro é de fundamental importância para a sustentação de um negócio, tanto para a sua sobrevivência como para sua evolução, competitividade e perenidade.
Quanto aos aspectos gerais na constituição e legalização de empresas são abordadas o novo Código Civil Brasileiro, que divide as empresas em: empresário e das sociedades empresariais e sociedades simples, onde não se leva mais em consideração a atividade desenvolvida pela empresa, se comércio indústria ou serviços, mas sim o aspecto econômico de sua atividade, fundamentando-se na teoria da empresa..

Resumo da matéria jornalística: Administração financeira: sobrevivência e crescimento da escola
Álvaro A. do Amaral http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosOutros_artigo.asp?artigo=artigo0040

A administração econômico-financeira é um dos mais importantes pilares das instituições de ensino, principalmente com o aumento da competitividade no mercado. Pensa-se na planilha de elaboração de custos antes de dar o primeiro passo, pois isso significa elaborar um planejamento com base na realidade de cada escola, garantindo eficiência e, conseqüentemente, lucro para que a instituição possa investir no seu próprio crescimento.
não se sabe bem quando o preço dos serviços educacionais está certo ou errado. As escolas, muitas vezes, se baseiam pela concorrência, o que acaba implicando em uma má administração econômico-financeira, que pode comprometer o futuro da instituição.

Análise crítica baseada no livro

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Empreendedorismo Estratégico - continuação

OSVALDO ELIAS FARAH, MARLY CAVALCANTI, LUCIANA PASSOS MARCONDES. Empreendedorismo Estratégico – Criação e gestão de pequenas empresas. Austrália, Brasil, Japão, México, Cingapura, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos: Editora Cengage Learning, 2008.

Síntese

Nestes capítulos os autores explanam os conceitos dos temas relacionados aos sistemas que pode existir em uma organização e a maneira em que cada um deles trará subsídios aos administradores, devido às estruturas organizacionais de cada empresa.

Palavras chaves: sistema, conceitos, estruturas organizacionais.

Resumo dos capítulos 5 ao 8 – Sistemas de Informação, de Marketing, de Produção e de Recursos Humanos (páginas 67 a 149)

No contexto geral esses conceitos podem ser aplicados tanto para uma pequena empresa como para grandes empresas, apesar da evolução tecnológica, mais do que nunca as empresas necessitam ter administradores comprometidos e voltados aos negócios, para elevar o saber, conhecer e adminstrar o relacionamento com os clientes, aumentar a produtividade, otimizar a eficiência, reduzir custos, melhorar o clima organizacional, aumentar as habilidades e por fim melhorar a qualidade dos resultados.

Resumo da matéria jornalística: Feiras e Eventos, Juliana Klein, Revista Gestão & Negócios, publicada em março/2008, edição 24.

Feiras e eventos se tornaram uma das maiores ferramentas de marketing e de negócios. Para se entrar no mercado hoje em dia no Brasil, exige a constante inovação e estratégias para melhorar a visibilidade de uma empresa, e uma das ferramentas de exposição e venda que cresce é a participação em feiras e eventos de negócios. De acordo com uma das maiores empresas promotoras de eventos e negócios da América Latina, em 2007, os oitos eventos no Brasil e 3 no exterior, totalizaram 2,3 mil expositores e 213,7 mil visisitantes.

Uma empresa é movida através de receita, que é gerada através da venda e da propaganda e por isso o evento é a vitrine do negócio e a oportunidade onde empresas conseguem apresentar produtos e serviços ao mercado, solidificar realacionamentos, prospecção de novos clientes, fortalecer marcas, reafirmar qualidades e vantagens de produtos de linhas, divulgar novidades e lançamentos, verificar tendências, aumentar vendas e fazer ótimos negócios.

Análise crítica baseada no livro

Buscando os exemplos em outras países e observando a importância de participação nas feiras e eventos de negócios, podemos citar a Alemanha e hoje esse mercado está se abrindo na China, onde há uma grande estrutura para aqueles que querem participar dessas feiras.
Sendo o planejamento uma das chaves para o sucesso de qualquer empreendimento, nessas feiras há uma troca em mercado vendedor e mercado comprador de produtos e serviços , com o objetivo de definir a natureza do negócio,.
Nas dimensões filosófica, funcional e operacional de marketing, entendemos que nas feiras e nos eventos as decisões das empresas em participar visam buscar satisfazer as necessidades e aos desejos do consumidor à troca como transação comercial.
No sentido da globalização que chegou e provocou modificações profundas no relacionamento entre empresas e consumidores, sendo assim preciso elaborar uma estratégia e a melhor forma é cuidar do posicionamento de produtos e serviços e para isso as feiras e eventos buscam esses objetivos.



sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Empreendedorismo Estratégico

OSVALDO ELIAS FARAH, MARLY CAVALCANTI, LUCIANA PASSOS MARCONDES. Empreendedorismo Estratégico – Criação e gestão de pequenas empresas. Austrália, Brasil, Japão, México, Cingapura, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos: Editora Cengage Learning, 2008.

Síntese Geral

Trata-se de assuntos relacionados ao perfil, características de um empreendedor e recomendações para quem deseja iniciar um novo negócio. Aborda o Plano de Negócios como um instrumento para elaboração e planejamento. Os assuntos relacionados a estrutura organizacional, sistemas de informação, de marketing, de produção, de recursos humanos, de finanças, são vistos como apoio para os empreendedores e oferecendo subsídios para os consultores empresariais.
E por fim apresenta os aspectos gerais para constituição, legalização e tributação de empresas e as decisões sobre avaliação de desempenho.

Palavras chaves: planejamento, sistema, administração e gestão.

Divisão dos Capítulos em 4 partes:
Parte 1 – Capítulos 1 ao 4 – Empreendedor, Plano de Negócios, Processos e Estrutura Organizacional.
Parte 2 – Capítulos 5 a 8 – Sistemas: de Informação, de Marketing, de Produção e Recursos Humanos.
Parte 3 – Capítulos 9 e 10 – Administração Econômica-Financeira e Aspectos Gerais de Empresas.
Parte 4 – Capítulos 11 e 12 – Decisões e Apoio.


Síntese da primeira parte: páginas 1 a 65, capítulos 1 ao 4Empreendedor para o autor Say (1768-1832) é aquele remunerado pelo lucro, porque define-o como o indivíduo que recombina capital, recursos físicos e mão-de-obra de alguma maneira original e inovadora. Para outros autores o empreendedor é aquele que busca observar no dia-a-dia as oportunidades que surgem e nasce com o conhecimento e a experiência necessária para identificar e avaliar negócios, agregados na capacidade de assumir riscos, aproveitar oportunidades, buscar informações, planejar e ter senso de organização, liderança, persistência e autoconfiança.
Aborda o Plano de Negócios como instrumento para um futuro empresário desde o roteiro básico, conceitos, análise de mercado, marketing, estratégias, organização, finanças e projeções e formas de organização e formalização de uma empresa.
Faz considerações sobre os processos, princípios e funções administrativas como tomadas de decisões, planejamento, organização, direção e controle.
Os aspectos conceituais de organização e estrutura organizacional buscam constituir e configurar a organização como uma unidade social, que são representadas por um grupo de pessoas que interagem para alcançar objetivos comuns e específicos. Os fatores determinantes do modelo organizacional são estratégia, tecnologia, ambiente e fator humano.

Matéria publicada:
O que é um Plano de Negócios, Carlos Frederico Corrêa Ferreira, site Empreenda, 30/04/2008, http://www.empreendacomsucesso.com.br/empreenda/Pagina.do?idSecao=17&idNoticia=192

Definição: trata-se de um documento de planejamento, elaborado para auxiliar o empreendedor, visto que cada um é especialista em alguma atividade, sendo este capaz de mostrar toda a viabilidade e estratégias do empreendimento, do ponto de vista estrutural, administrativo, estratégico, mercadológico, técnico, operacional e financeiro. É uma ferramenta administrativa que serve como um apoio ao empreendedor, independente de sua formação e de seu tempo de experiência sobre o seu empreendimento em questão.
Algumas razões como: em que atividade está a implantação de um negócio; quem comprará seu produto ou serviço; quais são os seus concorrentes; capitalizar recursos junto aos investidores e ao mercado; diminuir riscos; identificar melhor os clientes, o mercado e as estratégias; lançar um novo produto ou serviço; etc. porém somente alguns empreendedores se utilizam deste documento como uma forma de planejar suas ações iniciais ou de gerenciar o seu negócio. Há aqueles que acreditam que o Plano de Negócio serve apenas para ser elaborado na abertura de um negócio. E por fim aqueles que com o intuito de lançar um novo produto, um projeto de expansão e outros buscam novos recursos financeiros em instituições de crédito.
Segundo levantamentos recentes na área e com base nas juntas comerciais dos estados, são constituídas anualmente 470 mil novas empresas e isto demonstra a capacidade empreendedora, porém as taxas de mortalidade das empresas no Brasil são assustadoras. As principais causas se baseiam principalmente em questões relacionadas a problemas gerenciais como falta de capital de giro, problemas financeiros, ponto de venda, pouco conhecimento sobre gerenciamento do negócio e a falta de planejamento e este último pode levar à mortalidade do negócio por não sinalizar algumas falhas.
Por fim, temos que saber que existem vários públicos para um Plano de Negócio, portanto, não basta apenas estruturá-lo, mas acima de tudo é importante saber apresentá-lo. Sem isso fica difícil tirá-lo do papel e colocá-lo em prática.

Comentário: o autor desta matéria quis mostrar a estrutura e necessidade da elaboração de um plano de negócios, visto que este será um ponto de partida para aqueles empreendedores que se arriscam na busca de um novo negócio, visto que há vários pontos como administrativo, estrutural, técnico, operacional e financeiro. O Plano de Negócio dará uma noção geral para esses empreendedores.
Apesar de citar várias razões para se elaborar um Plano, diz que poucos são os empreendedores que buscam este documento como forma de planejar suas ações. O que se vê mesmo e que de acordo com pesquisas a maioria das empresas acabam e morrem bem antes de completarem 2 anos de atividades apesar do grande número de empresas que são constituídas no Brasil, demonstrando a capacidade empreendedora. Cita as principais causas dessa mortalidade e aí podemos falar sobre a falta de planejamento e problemas financeiros como sendo os pontos principais.
Minhas considerações sobre o tema é que meu trabalho convivo diariamente com esta questão e vejo que a causa principal de quebra de uma empresa é a falta de planejamento, visto que o empreendedor está pouco preparado e assim esta falta resulta em problemas financeiros, pois passará a pagar juros às instituições financeiras.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Cabeça de empresário

( Revista VOCESA de maio de 2008 - Carreira - empreendedorismo - jornalista Gabriel Penha)

"Cada vez mais empresas incentivam seus funcionários a procurar novos negócios e inovar. Saiba como desenvolver o seu espírito empreendedor para proveitar as oportunidades."

RESUMO DA MATÉRIA: cita o exemplo de Allan Cury Martins, gerente de produto da companhia petroquímica Braskem, que teve a missão de encontrar novos mercados para uma resina ultra-resistente da companhia, resultando em instalar o plástico em caçambas de caminhões, para protegê-las do impacto da carga. Fez negociações com a transformadora da resina, com o fabricante de caçambas e com as construtoras e mineradoras. Conseguiu convencer a todos e assim as vendas cresceram 15% em seis meses. Allan recebeu o prêmio de destaque do ano da empresa e foi promovido a gerente comercial para Europa e América Latina.
Na Brakem, os funcionários têm autonomia para tomar decisões sem pedir autorização para os chefes, acreditando que isso aumenta o grau de envolvimento das pessoas no negócio, e isto na prática visa estimular quem tem veia empreendedora, como Allan. Outras empresas como 3M, Algar e Votorantim valorizam essa qualidade, já na Vale, o perfil empreendedor é pré-requisito para recrutar os jovens no programa global de traineee. Essas organizações buscam e estimulam o chamado empreendedorismo interno, visto que há pouco tempo este tipo de profissional saía da corporação e abria seu próprio negócio.
Uma pesquisa da consultoria DBM, de São Paulo, apontou essa tendência em 2006. Das três habilidades comportamentais mais valorizadas - adaptação, independência e comunicação - as duas primeiras são típicas do empreendedor corporativo.

Transforme seu perfil e enfrente a burocracia: mesmo quem não é empreendedor nato pode absorver as caracteristicas de um para se desenvolver profissionalmente, primeiro é preciso ter idéias e estar preparado para defendê-las. Um empreendedor corporativo muitas vezes tem que quebrar regras ou, pelo menos, questioná-las para levar adiante um projeto. Porém, muitas vezes, a vontade do empreendedor esbarrará na burocracia e na rigidez das organizações, sendo importante conhecer o terreno que está pisando.


Comentário sobre a matéria: Achei o tema bastante interessante e a matéria foi muito bem desenvolvida, visto que o jornalista primeiramente cita um exemplo de um executivo novo e se torna bem sucedido na organização em razão da sua capacidade de transformação e pela sua habilidade em buscar novos negócios, principalmente na busca de parcerias para o produto ao qual tinha que encontrar novos mercados. Fala também de outras empresas que valorizam também o espírito empreendedor, citando as características principais para quem vai entrar no mercado de trabalho. Para se obter sucesso em uma organização é preciso ter um jogo de cintura e liberdade de ação, que são características comuns e obrigatórias a todos os empreendedores. Apresenta também um quadro das habilidades comportamentais que fazem a diferença na contratação de executivos: comunicação, adaptação, independência, ansiedade sob controle, criatividade e liderança.
O jornalista é bem conservador em suas considerações, elucidando seu ponto de vista, e esclarecendo as tendências com dados concretos como crescimento das vendas, pesquisas de consultoria e outros mais. O tema é muito importante para o nosso curso visto que são abordados conceitos ligados às matérias que foram estudadas e fazem parte do currículo.



sábado, 10 de maio de 2008

Empreendedorismo Estatal - Grandes empresas, macronegócios

GRANDES EMPRESAS, MACRONEGÓCIOS

(Jornal Folha de São Paulo caderno dinheiro – quinta-feira, 08 de maio de 2008 – por Vinícius Torres Freire)

Resumo da matéria: O governo Lula não abandonou a tentação da lambança macroeconomica. Economistas e ministros lulianos estão dedicando mais energia ao chamado empreendedorismo paraestatal.

É ainda uma idéia confusa, visto que o governo planeja formar um fundo soberano, separar parte do dinheiro dos impostos e emprestá-lo a juros menores, por meio do BNDES, a empresas brasileiras no exterior, criando-se assim um BNDES em paraíso fiscal para facilitar as operações de empréstimos.

Depois do Banco Central o BNDES está se tornando o segundo pólo de poder econômico do governo Lula, com o financiamento de fusões e aquisições de grandes empresas, com o objetivo de criar transnacionais brasileiras e oligopólios domésticos, Como exemplo a criação de um novo filhote da Petrobrás na área química (fertilizantes).

Discute-se aqui as prioridades, custos, privilégios quanto ao uso alternativo possível do dinheiro do BNDES: servir como fundo para empresas de ponta tecnológica. Em razão disto não há muitas dessas empresas, pois faltam cientistas, engenheiros, pesquisas, o setor privado brasileiro toma ainda pouco risco na ponta tecnológica, etc. É um campo para o Estado tomar atitudes relevantes, embora não pareça ser um negócio grande e de relevância para gente do Estado, visto que a oposição a Lula, limita-se a discutir no momento o dossiê dos cartões corporativos de FHC.


Comentário da matéria: A matéria inicia-se como uma crítica ao governo Lula e ao ministro Guido Mantega a respeito da macroeconomia do Brasil e aborda o empreendedorismo paraestatal.

Cita a idéia confusa da criação de um BNDES em paraíso fiscal para facilitar as operações de empréstimos de dinheiro a empresas brasileiras no exterior. Não deixa bem clara a idéia de financiamento da dívida pública.

Comenta-se também sobre o poder do BNDES visto que está se tornando o segundo pólo de poder econômico do governo, com o financiamento de fusões e aquisições de grandes empresas, deixando-se de lado uma alternativa de financiamento para empresas de ponta tecnológica.

O autor deixa claro na matéria o seu descontentamento com as atitudes do governo Lula e principalmente com a falta de competência da oposição quanto a relevância aos assuntos de interesse do povo.

O tema abordado na matéria apresenta um assunto da matéria Administração Pública que atualmente estamos estudando, porque trata-se de responsabilidade em administrar o dinheiro público.

Outras matérias sobre o tema, como por exemplo na Revista IstoÉ Dinheiro nr. 553 de 07 de maio de 2008, fala-se sobre o grau de investimento no Brasil, onde a principal agência de risco classifica o País como um porto seguro para os investidores.


sábado, 26 de abril de 2008

EMPREENDEDORISMO ESPORTE CLUBE

EMPREENDEDORISMO ESPORTE CLUBE

(Revista Gestão de Negócios nº 0024 – mês de MARÇO/2008 – Esporte & Negócio: Artigo – por Marco Aurélio Klein)


Ganhar dinheiro com o esporte no Brasil é possível, pois há um mercado muito promissor e para isto basta unir um espírito empreendedor com qualificação profissional voltada para o potencial esportivo que o país apresenta, porque não faltarão atletas, entusiastas, nem mesmo patrocinador e dinheiro para boas oportunidades.

Segundo o jornalista o Brasil tem um extraordinário potencial para desenvolvimento do setor de práticas desportiva visto que de acordo com a pesquisa Ipsos Marplan, 94% dos brasileiros praticam e/ou acompanham esportes regularmente e segundo o Ministério do Esporte, são 127 as modalidades esportivas praticadas no Brasil.

Na sua visão são excepcionais as possibilidades para empreendedores, porque já há razoáveis chances de trabalho no mercado esportivo. Quase nada é feito para qualificar pessoas, proporcionar a devida capacitação para a criação e/ou gestão das ações necessárias em todos os níveis – federais, estaduais, municipais, bairros, escolas, clubes, etc.

O que está mesmo faltando é capacidade para a organização, qualificação e foco para desenvolver as atividades-fim, ou seja: eventos e competições, sendo que estas precisam de gestão e uso adequado das tradicionais ferramentas de administração, finanças e marketing.



Minhas considerações sobre o autor são que ele enfatizou muito a falta de capacidade para organização e qualificação do povo brasileiro, e como ele diz não falta atletas e nem entusiastas no Brasil quando se fala de esportes, sendo assim posicionou-se de forma bastante crítica quanto ao modelo de governo no Brasil e deixou bem clara essa posição quando ele aponta principalmente a pesquisa do Ministério do Esporte, visto que apesar do governo ter ciência da importância do esporte para o desenvolvimento se faz muito pouco por isso, apenas coloca dinheiro.

Vejo que o tema abordado na matéria tem grande importância para o Curso de Administração, abrindo-se assim uma oportunidade e um desafio para um administrador de empresas para utilizar-se de tradicionais ferramentas de administração: finanças e marketing.

Quanto a outras matérias sobre o tema vejo que a maioria dos autores criticam mas não dão um caminho e/ou modelo a ser seguido e um plano para ser executado.