sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Empreendedorismo Estratégico

OSVALDO ELIAS FARAH, MARLY CAVALCANTI, LUCIANA PASSOS MARCONDES. Empreendedorismo Estratégico – Criação e gestão de pequenas empresas. Austrália, Brasil, Japão, México, Cingapura, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos: Editora Cengage Learning, 2008.

Síntese Geral

Trata-se de assuntos relacionados ao perfil, características de um empreendedor e recomendações para quem deseja iniciar um novo negócio. Aborda o Plano de Negócios como um instrumento para elaboração e planejamento. Os assuntos relacionados a estrutura organizacional, sistemas de informação, de marketing, de produção, de recursos humanos, de finanças, são vistos como apoio para os empreendedores e oferecendo subsídios para os consultores empresariais.
E por fim apresenta os aspectos gerais para constituição, legalização e tributação de empresas e as decisões sobre avaliação de desempenho.

Palavras chaves: planejamento, sistema, administração e gestão.

Divisão dos Capítulos em 4 partes:
Parte 1 – Capítulos 1 ao 4 – Empreendedor, Plano de Negócios, Processos e Estrutura Organizacional.
Parte 2 – Capítulos 5 a 8 – Sistemas: de Informação, de Marketing, de Produção e Recursos Humanos.
Parte 3 – Capítulos 9 e 10 – Administração Econômica-Financeira e Aspectos Gerais de Empresas.
Parte 4 – Capítulos 11 e 12 – Decisões e Apoio.


Síntese da primeira parte: páginas 1 a 65, capítulos 1 ao 4Empreendedor para o autor Say (1768-1832) é aquele remunerado pelo lucro, porque define-o como o indivíduo que recombina capital, recursos físicos e mão-de-obra de alguma maneira original e inovadora. Para outros autores o empreendedor é aquele que busca observar no dia-a-dia as oportunidades que surgem e nasce com o conhecimento e a experiência necessária para identificar e avaliar negócios, agregados na capacidade de assumir riscos, aproveitar oportunidades, buscar informações, planejar e ter senso de organização, liderança, persistência e autoconfiança.
Aborda o Plano de Negócios como instrumento para um futuro empresário desde o roteiro básico, conceitos, análise de mercado, marketing, estratégias, organização, finanças e projeções e formas de organização e formalização de uma empresa.
Faz considerações sobre os processos, princípios e funções administrativas como tomadas de decisões, planejamento, organização, direção e controle.
Os aspectos conceituais de organização e estrutura organizacional buscam constituir e configurar a organização como uma unidade social, que são representadas por um grupo de pessoas que interagem para alcançar objetivos comuns e específicos. Os fatores determinantes do modelo organizacional são estratégia, tecnologia, ambiente e fator humano.

Matéria publicada:
O que é um Plano de Negócios, Carlos Frederico Corrêa Ferreira, site Empreenda, 30/04/2008, http://www.empreendacomsucesso.com.br/empreenda/Pagina.do?idSecao=17&idNoticia=192

Definição: trata-se de um documento de planejamento, elaborado para auxiliar o empreendedor, visto que cada um é especialista em alguma atividade, sendo este capaz de mostrar toda a viabilidade e estratégias do empreendimento, do ponto de vista estrutural, administrativo, estratégico, mercadológico, técnico, operacional e financeiro. É uma ferramenta administrativa que serve como um apoio ao empreendedor, independente de sua formação e de seu tempo de experiência sobre o seu empreendimento em questão.
Algumas razões como: em que atividade está a implantação de um negócio; quem comprará seu produto ou serviço; quais são os seus concorrentes; capitalizar recursos junto aos investidores e ao mercado; diminuir riscos; identificar melhor os clientes, o mercado e as estratégias; lançar um novo produto ou serviço; etc. porém somente alguns empreendedores se utilizam deste documento como uma forma de planejar suas ações iniciais ou de gerenciar o seu negócio. Há aqueles que acreditam que o Plano de Negócio serve apenas para ser elaborado na abertura de um negócio. E por fim aqueles que com o intuito de lançar um novo produto, um projeto de expansão e outros buscam novos recursos financeiros em instituições de crédito.
Segundo levantamentos recentes na área e com base nas juntas comerciais dos estados, são constituídas anualmente 470 mil novas empresas e isto demonstra a capacidade empreendedora, porém as taxas de mortalidade das empresas no Brasil são assustadoras. As principais causas se baseiam principalmente em questões relacionadas a problemas gerenciais como falta de capital de giro, problemas financeiros, ponto de venda, pouco conhecimento sobre gerenciamento do negócio e a falta de planejamento e este último pode levar à mortalidade do negócio por não sinalizar algumas falhas.
Por fim, temos que saber que existem vários públicos para um Plano de Negócio, portanto, não basta apenas estruturá-lo, mas acima de tudo é importante saber apresentá-lo. Sem isso fica difícil tirá-lo do papel e colocá-lo em prática.

Comentário: o autor desta matéria quis mostrar a estrutura e necessidade da elaboração de um plano de negócios, visto que este será um ponto de partida para aqueles empreendedores que se arriscam na busca de um novo negócio, visto que há vários pontos como administrativo, estrutural, técnico, operacional e financeiro. O Plano de Negócio dará uma noção geral para esses empreendedores.
Apesar de citar várias razões para se elaborar um Plano, diz que poucos são os empreendedores que buscam este documento como forma de planejar suas ações. O que se vê mesmo e que de acordo com pesquisas a maioria das empresas acabam e morrem bem antes de completarem 2 anos de atividades apesar do grande número de empresas que são constituídas no Brasil, demonstrando a capacidade empreendedora. Cita as principais causas dessa mortalidade e aí podemos falar sobre a falta de planejamento e problemas financeiros como sendo os pontos principais.
Minhas considerações sobre o tema é que meu trabalho convivo diariamente com esta questão e vejo que a causa principal de quebra de uma empresa é a falta de planejamento, visto que o empreendedor está pouco preparado e assim esta falta resulta em problemas financeiros, pois passará a pagar juros às instituições financeiras.