sábado, 10 de maio de 2008

Empreendedorismo Estatal - Grandes empresas, macronegócios

GRANDES EMPRESAS, MACRONEGÓCIOS

(Jornal Folha de São Paulo caderno dinheiro – quinta-feira, 08 de maio de 2008 – por Vinícius Torres Freire)

Resumo da matéria: O governo Lula não abandonou a tentação da lambança macroeconomica. Economistas e ministros lulianos estão dedicando mais energia ao chamado empreendedorismo paraestatal.

É ainda uma idéia confusa, visto que o governo planeja formar um fundo soberano, separar parte do dinheiro dos impostos e emprestá-lo a juros menores, por meio do BNDES, a empresas brasileiras no exterior, criando-se assim um BNDES em paraíso fiscal para facilitar as operações de empréstimos.

Depois do Banco Central o BNDES está se tornando o segundo pólo de poder econômico do governo Lula, com o financiamento de fusões e aquisições de grandes empresas, com o objetivo de criar transnacionais brasileiras e oligopólios domésticos, Como exemplo a criação de um novo filhote da Petrobrás na área química (fertilizantes).

Discute-se aqui as prioridades, custos, privilégios quanto ao uso alternativo possível do dinheiro do BNDES: servir como fundo para empresas de ponta tecnológica. Em razão disto não há muitas dessas empresas, pois faltam cientistas, engenheiros, pesquisas, o setor privado brasileiro toma ainda pouco risco na ponta tecnológica, etc. É um campo para o Estado tomar atitudes relevantes, embora não pareça ser um negócio grande e de relevância para gente do Estado, visto que a oposição a Lula, limita-se a discutir no momento o dossiê dos cartões corporativos de FHC.


Comentário da matéria: A matéria inicia-se como uma crítica ao governo Lula e ao ministro Guido Mantega a respeito da macroeconomia do Brasil e aborda o empreendedorismo paraestatal.

Cita a idéia confusa da criação de um BNDES em paraíso fiscal para facilitar as operações de empréstimos de dinheiro a empresas brasileiras no exterior. Não deixa bem clara a idéia de financiamento da dívida pública.

Comenta-se também sobre o poder do BNDES visto que está se tornando o segundo pólo de poder econômico do governo, com o financiamento de fusões e aquisições de grandes empresas, deixando-se de lado uma alternativa de financiamento para empresas de ponta tecnológica.

O autor deixa claro na matéria o seu descontentamento com as atitudes do governo Lula e principalmente com a falta de competência da oposição quanto a relevância aos assuntos de interesse do povo.

O tema abordado na matéria apresenta um assunto da matéria Administração Pública que atualmente estamos estudando, porque trata-se de responsabilidade em administrar o dinheiro público.

Outras matérias sobre o tema, como por exemplo na Revista IstoÉ Dinheiro nr. 553 de 07 de maio de 2008, fala-se sobre o grau de investimento no Brasil, onde a principal agência de risco classifica o País como um porto seguro para os investidores.


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