quinta-feira, 22 de maio de 2008

Cabeça de empresário

( Revista VOCESA de maio de 2008 - Carreira - empreendedorismo - jornalista Gabriel Penha)

"Cada vez mais empresas incentivam seus funcionários a procurar novos negócios e inovar. Saiba como desenvolver o seu espírito empreendedor para proveitar as oportunidades."

RESUMO DA MATÉRIA: cita o exemplo de Allan Cury Martins, gerente de produto da companhia petroquímica Braskem, que teve a missão de encontrar novos mercados para uma resina ultra-resistente da companhia, resultando em instalar o plástico em caçambas de caminhões, para protegê-las do impacto da carga. Fez negociações com a transformadora da resina, com o fabricante de caçambas e com as construtoras e mineradoras. Conseguiu convencer a todos e assim as vendas cresceram 15% em seis meses. Allan recebeu o prêmio de destaque do ano da empresa e foi promovido a gerente comercial para Europa e América Latina.
Na Brakem, os funcionários têm autonomia para tomar decisões sem pedir autorização para os chefes, acreditando que isso aumenta o grau de envolvimento das pessoas no negócio, e isto na prática visa estimular quem tem veia empreendedora, como Allan. Outras empresas como 3M, Algar e Votorantim valorizam essa qualidade, já na Vale, o perfil empreendedor é pré-requisito para recrutar os jovens no programa global de traineee. Essas organizações buscam e estimulam o chamado empreendedorismo interno, visto que há pouco tempo este tipo de profissional saía da corporação e abria seu próprio negócio.
Uma pesquisa da consultoria DBM, de São Paulo, apontou essa tendência em 2006. Das três habilidades comportamentais mais valorizadas - adaptação, independência e comunicação - as duas primeiras são típicas do empreendedor corporativo.

Transforme seu perfil e enfrente a burocracia: mesmo quem não é empreendedor nato pode absorver as caracteristicas de um para se desenvolver profissionalmente, primeiro é preciso ter idéias e estar preparado para defendê-las. Um empreendedor corporativo muitas vezes tem que quebrar regras ou, pelo menos, questioná-las para levar adiante um projeto. Porém, muitas vezes, a vontade do empreendedor esbarrará na burocracia e na rigidez das organizações, sendo importante conhecer o terreno que está pisando.


Comentário sobre a matéria: Achei o tema bastante interessante e a matéria foi muito bem desenvolvida, visto que o jornalista primeiramente cita um exemplo de um executivo novo e se torna bem sucedido na organização em razão da sua capacidade de transformação e pela sua habilidade em buscar novos negócios, principalmente na busca de parcerias para o produto ao qual tinha que encontrar novos mercados. Fala também de outras empresas que valorizam também o espírito empreendedor, citando as características principais para quem vai entrar no mercado de trabalho. Para se obter sucesso em uma organização é preciso ter um jogo de cintura e liberdade de ação, que são características comuns e obrigatórias a todos os empreendedores. Apresenta também um quadro das habilidades comportamentais que fazem a diferença na contratação de executivos: comunicação, adaptação, independência, ansiedade sob controle, criatividade e liderança.
O jornalista é bem conservador em suas considerações, elucidando seu ponto de vista, e esclarecendo as tendências com dados concretos como crescimento das vendas, pesquisas de consultoria e outros mais. O tema é muito importante para o nosso curso visto que são abordados conceitos ligados às matérias que foram estudadas e fazem parte do currículo.



sábado, 10 de maio de 2008

Empreendedorismo Estatal - Grandes empresas, macronegócios

GRANDES EMPRESAS, MACRONEGÓCIOS

(Jornal Folha de São Paulo caderno dinheiro – quinta-feira, 08 de maio de 2008 – por Vinícius Torres Freire)

Resumo da matéria: O governo Lula não abandonou a tentação da lambança macroeconomica. Economistas e ministros lulianos estão dedicando mais energia ao chamado empreendedorismo paraestatal.

É ainda uma idéia confusa, visto que o governo planeja formar um fundo soberano, separar parte do dinheiro dos impostos e emprestá-lo a juros menores, por meio do BNDES, a empresas brasileiras no exterior, criando-se assim um BNDES em paraíso fiscal para facilitar as operações de empréstimos.

Depois do Banco Central o BNDES está se tornando o segundo pólo de poder econômico do governo Lula, com o financiamento de fusões e aquisições de grandes empresas, com o objetivo de criar transnacionais brasileiras e oligopólios domésticos, Como exemplo a criação de um novo filhote da Petrobrás na área química (fertilizantes).

Discute-se aqui as prioridades, custos, privilégios quanto ao uso alternativo possível do dinheiro do BNDES: servir como fundo para empresas de ponta tecnológica. Em razão disto não há muitas dessas empresas, pois faltam cientistas, engenheiros, pesquisas, o setor privado brasileiro toma ainda pouco risco na ponta tecnológica, etc. É um campo para o Estado tomar atitudes relevantes, embora não pareça ser um negócio grande e de relevância para gente do Estado, visto que a oposição a Lula, limita-se a discutir no momento o dossiê dos cartões corporativos de FHC.


Comentário da matéria: A matéria inicia-se como uma crítica ao governo Lula e ao ministro Guido Mantega a respeito da macroeconomia do Brasil e aborda o empreendedorismo paraestatal.

Cita a idéia confusa da criação de um BNDES em paraíso fiscal para facilitar as operações de empréstimos de dinheiro a empresas brasileiras no exterior. Não deixa bem clara a idéia de financiamento da dívida pública.

Comenta-se também sobre o poder do BNDES visto que está se tornando o segundo pólo de poder econômico do governo, com o financiamento de fusões e aquisições de grandes empresas, deixando-se de lado uma alternativa de financiamento para empresas de ponta tecnológica.

O autor deixa claro na matéria o seu descontentamento com as atitudes do governo Lula e principalmente com a falta de competência da oposição quanto a relevância aos assuntos de interesse do povo.

O tema abordado na matéria apresenta um assunto da matéria Administração Pública que atualmente estamos estudando, porque trata-se de responsabilidade em administrar o dinheiro público.

Outras matérias sobre o tema, como por exemplo na Revista IstoÉ Dinheiro nr. 553 de 07 de maio de 2008, fala-se sobre o grau de investimento no Brasil, onde a principal agência de risco classifica o País como um porto seguro para os investidores.